A Quinta Ferramenta


Philip Jenkins é professor da Universidade da Pensilvânia, da Universidade Baylor e publica artigos regularmente nos jornais The  Wall Street Journal, The Washington Post e Boston Globe, além de participar frequentemente de talk shows no rádio em todos os Estados Unidos. A prestigiada revista inglesa “The Economist” considera Philip Jenkins “um dos melhores estudiosos da religião nos Estados Unidos”. Leia esta análise de fatos comprovados pelo seu livro “A História Perdida da Cristandade: a era de ouro de mil anos da Igreja no Oriente Médio, África e Ásia e como ela morreu”. Adicionamos também fatos mostrados por renomadas agências de notícias, livros e centros de estudos internacionais.

A Quinta Ferramenta

Jenkins prova que os cristãos nas terras cristãs conquistadas pelos muçulmanos foram subjugados mediante cinco ferramentas que podiam ser utilizadas simultaneamente ou sucessivamente:

  • A Primeira Ferramenta: a convivência tolerante, a compaixão e misericórdia com os súditos cristãos. Durante os primeiros 200 anos de ocupação os muçulmanos eram minoria ínfima que controlavam apenas o governo e o exercito dos países conquistados.  Cristãos eram a grande maioria da população, detinham o conhecimento, a economia, a cultura e sabiam como governar a região.
  • A Segunda Ferramenta: conversões pelo debate como a que por exemplo ocorreu com o ex-pastor cristão brasileiro João de Deus Cabral e que motivou este artigo de esclarecimento para outros cristãos e pastores. Houve grande e amigável debate entre pensadores e mestres cristãos e muçulmanos durante essa fase de transição. Conversões de cristãos prestigiosos, inclusive bispos e outros líderes cristãos eram alardeadas pelos muçulmanos como a vitória de Alá sobre Cristo. As congregações controladas por esses bispos convertidos ao islã ficavam sem rumo, espantadas, presas fáceis para serem convertidas também.
  • A Terceira Ferramenta, maior taxa de natalidade. Os muçulmanos praticam a poligamia, resquício de comportamento tribal dos árabes nômades da península arábica e imposto a outras culturas muito mais avançadas ao longo da conquista. Exemplo disso ocorre até nos nossos dias com o Líbano.
  • A Quarta Ferramenta: imposição de humilhações e impostos excessivos que forçam a conversão dos cristãos. O desprezo por outras religiões. Como historicamente comprovado, o pagamento de impostos adicionais pelos cristãos, judeus e outros não muçulmanos era feito mediante ato de humilhação. Normalmente ao receber o pagamento que era feito em público, os coletores de impostos batiam no pescoço ou cabeça do cristão.
  • A Quinta Ferramenta: depois vários séculos, ao atingir a maioria da população e dispor de quadros de governo e controle da economia, não havia mais necessidade de misericórdia e compaixão com os cristãos. Começava a imposição violenta da fé muçulmana, discriminação contra cristãos e genocídio para a imposição do Dar-al-Islam.

Essas ferramentas foram aplicadas ao longo de 1.300 anos de ocupação árabe nas antigas regiões cristãs e que tinham cada uma suas culturas próprias e idiomas diferenciados. Hoje o trabalho está quase completo: estão todas arabizadas e suas populações se consideram árabes e falam o idioma árabe sem jamais terem nascido na península arábica (com as notáveis exceções da Indonésia e outros países que não puderam sofrer a colonização árabe tendo em vista dificuldades geográficas).

Estas ferramentas estão sendo aplicadas até hoje com maior ou menor intensidade. A implantação do Dar-al-Islam (conquista de territórios para a fé muçulmana) acontece até os nossos dias com notáveis picos de paranóia muçulmana, segundo Jenkins, contra os cristãos nos anos 1.300 a 1.400 e entre 1870 e 1933.

A agonia final da Igreja cristã oriental, está acontecendo agora à nossa frente. Vejamos agora cada uma das ferramentas e seus resultados segundo os fatos históricos.

A Primeira Ferramenta

Segundo Jenkins, a conveniente tolerância e misericórdia muçulmana ocorreu principalmente entre 637DC e 1000DC.

O ponto de virada dessa aparente situação de convivência pacífica foi quando o califa muçulmano egípcio Hakim ordenou a destruição de 3.000 igrejas cristãs que foram convertidas em mesquitas durante o seu governo e no ano de 1009 ele mandou destruir a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém. Os cristãos foram proibidos durante 40 anos de visitar o local destruído.

Destruir a Igreja do Santo Sepulcro seria como se hoje algum governante cristão mandasse arrasar o santuário muçulmano na cidade de Meca. Um ato impensável de desrespeito e insulto deliberado a uma outra religião. Um ato intolerante, humilhante, mas compatível coma implantação de uma religião supremacista nas áreas ocupadas pelos invasores árabes.

As vastas áreas cristãs foram conquistadas em poucos anos pelos muçulmanos, começando a partir de 637DC (Síria) até  732DC. Em apenas cem anos, começou a ser traçado o desenho do mundo atual. Os conquistados cristãos e de outras religiões, se iludiram pensando que os árabes muçulmanos seriam mais um invasor que seria logo absorvido ou expulso por outro invasor. Outros achavam por desinformação que a fé muçulmana era apenas uma espécie de heresia cristã. Afinal os propagadores da fé muçulmana sempre afirmavam que respeitam a Jesus Cristo e acreditam no Deus único. Os cristãos estavam redondamente enganados e pagaram caro por isso.

A Segunda Ferramenta

As conversões pelo debate aconteceram, e devem ter sido muitas. São mencionadas conversões de bispos cristãos e que deixaram seus fiéis totalmente desorientados e presas fáceis da nova religião dos árabes conquistadores.

Depois de alguns anos, os debates foram diminuindo pois com o crescimento do poder árabe e maior número de conversos muçulmanos, cristãos e os de outras religiões já não eram mais necessários para o governo e controle das regiões ocupadas.

Então cada vez mais prevalecia a humilhação como forma de conversão.

A Terceira Ferramenta

A taxa de natalidade sempre foi defendida pelos muçulmanos como uma arma para conquistar a supremacia em regiões onde se estabeleciam ou conquistavam.

O padrão típico durante 1.150 anos começando com as invasões árabes nos anos 600DC até as invasões e domínio muçulmano turco nos anos 1800 era: conquistar, escravizar parte dos homens, casar com suas mulheres, educar os filhos resultantes dentro da fé muçulmana. Muitos séculos antes que os europeus cristãos, o tráfico de escravos promovido pelos árabes muçulmanos era muito lucrativo e em grande escala.

Segundo as fontes citadas abaixo, o comércio árabe de escravos sequestrou, escravizou e vendeu entre os anos de 650DC e 1900DC:

  • entre 11 e 18 milhões de escravos negros
  • entre 1 e 3 milhões de europeus de cidades costeiras da Espanha, França, Portugal, Itália, Inglaterra
  • 300 mil cristãos durante a conquista muçulmana do norte da África
  • 2 milhões de indianos

Milhões de famílias destroçadas e casais separados. Segundo o autor Y. Haken Erdem em seu livro Escravidão no Império Otomano, livro publicado em 1996 e link abaixo, apenas durante o cerco muçulmano à Viena, a capital da Ástria em 1683 os as tropas muçulmanas turcas derrotadas pelos cristãos voltaram para a Turquia levando 80.000 escravos europeus. Todos eram vendidos nos grandes mercados de escravos e obrigados a se tornar muçulmanos, famílias separadas, crianças islamizadas e mulheres para gerar mais filhos.

Isso causou fatos interessantes como por exemplo na conquista do grande centro cristão de Constantinopla, capital do Império Bizantino e hoje chamada de Istambul, no dia 29 de maio de 1453.

As tropas que conseguiram finalmente penetrar nas grandiosas muralhas da capital do Império Bizantino foram os turcos muçulmanos chamados de Janízaros. Os Janízaros eram a tropa de elite do califa muçulmano turco Maomé II.

Os Janízaros eram sanguinários mercenários e soldados escravos. Os Janízaros eram nada mais nada menos do que ex-cristãos. Cada família cristã do império muçulmano turco tinha que ceder um filho às tropas do califa.

Essa criança, normalmente com 7 anos de idade, era arrancada dos pais cristãos (e de outras religiões) e primeiro convertida ao islã e depois fanatizada para promover a jihad contra os cristãos e outros inimigos dos muçulmanos.

Essa fanatização torna difícil remover a religião muçulmana de um país uma vez que lá se instale. É um caminho sem volta. Ainda hoje os extremistas muçulmanos da Al-Qaeda fazem declarações sobre seu objetivo de “reconquista” da Al-Andalus, ou seja, da Andaluzia ou Espanha. Mas a Espanha era cristão muitos séculos antes da primeira invasão muçulmana.

Por isso nos países muçulmanos a lei do Corão estabelece que o direito de guarda dos filhos é sempre do pai e não da mãe. Isso foi estabelecido levando em conta a importância de expansão da fé maometana através do crescimento demográfico.

E por isso também, os líderes da religião muçulmana são fanáticos em proteger as mulheres de toda e qualquer influência. Para isso impõem a segregação feminina e a limitação de seus movimentos. Encontrar-se com estranhos (=pessoas de outras religiões) é perigosíssimo.

Abaixo está um trecho do sermão do xeque Muhammad Al-Nimr na mesquita Al-Huweish (Al-Taif):

“Os inimigos do islã…sabem que uma mulher é uma faca de dois gumes e que ela pode ser transformada na mais perigosa arma de destruição (dos países muçulmanos)…os inimigos do islã decidiram distanciar os muçulmanos de sua religião…eles ostensivamente defendem os direitos das mulheres. Muitas mulheres muçulmanas foram enganadas por isso, por causa da sua grande ignorância da religião (muçulmana)…Permitir a uma mulher que saia de sua casa e se esfregue contra homens nos mercados e fale com outras pessoas que não são de sua família – com algumas até expondo partes de seus corpos – são atos proibidos, uma desgraça e levam à destruição.

Continua este raciocínio outro xeque, Muhammad Abdallah Al-Habdan:

“Por que os ocidentais e os que desejam a secularização e ocidentalização (dos países muçulmanos) focam na mulher (muçulmana)? A resposta é que eles entenderam o status da mulher e seu papel na construção da nação (muçulmana), sua influência na sociedade e portanto descobriram que se eles tentam corromper a mulher e conseguem fazê-la desviar do caminho da retidão (islamismo), isso facilitara sua infiltração nas fortalezas muçulmanas…”

Agora um sermão do xeque Saleh Fawzan Al-Fawzan na mesquita de Al-Basateen na capital saudita Riyadh:

“Nas sociedades ocidentais…mulheres trabalham em casas, escritórios, são enfermeiras em hospitais, aeromoças e recepcionistas de hotéis, professoras de homens nas escolas, atrizes de filmes e televisão…como se sabe, o número de mulheres na sociedade ultrapassa o dos homens. Mesmo assim, eles (os ocidentais)limitaram o casamento a apenas uma esposa, abandonando o resto das mulheres para corromper (outros) e serem corrompidas…”

Atualmente, o Líbano exemplifica o exemplo da supremacia muçulmana pela taxa de natalidade. O Líbano foi criado pelas potências européias num esforço de proteger os cristãos que viviam na região. No entanto, desde sua criação havia uma significativa minoria muçulmana vivendo lá.

Em 60 anos os cristãos hoje são minoria com 40% da população e portanto perdem poder político. Os muçulmanos que eram minoria agora são majoritários e o Líbano se transformou no antro do Hamas, Hizbollah e outros movimentos terroristas muçulmanos radicais.

Talvez os cristãos libaneses venham a sofrer no futuro os efeitos da Quinta Ferramenta, por enquanto ainda são numerosos demais. O Líbano é apenas um exemplo moderno, de um padrão que se repetiu ao longo de 1.300 anos de expansão muçulmana em vastas áreas ocupadas na Ásia, África e na Europa.

Eles sabem disso e por isso até hoje, líderes muçulmanos importantes têm pavor de perder o controle das mulheres. Deve-se manter as mulheres depreciativamente chamadas de “facas de dois gumes e perigosas armas de destruição do islã” sob controle como ensina o xeque Muhammad al-Nimr.

A Quarta Ferramenta

Ser dhimmi. Você não é muçulmano então vocé é dhimmi. Paga mais impostos que eles e sofre todo tipo de humilhação. A humilhação como forma de conversão e o desprezo por outras religiões “fora do caminho correto da verdade” muçulmana. Segundo Jenkins, duzentos anos depois da conquista pelas tribos árabes, já os cristãos eram forçados a costurar etiquetas em suas roupas indicando que eram da fé de Cristo. Uma antecipação do que seriam as estrelas amarelas nas roupas dos judeus durante o obscurantista regime nazista alemão.

Andar nas ruas com a etiqueta de cristão na roupa era perigoso. O grande rei muçulmano Saladino posteriormente teve que baixar um decreto: “Quando nós mandamos os cristãos usar as etiquetas em suas roupas para os separar dos muçulmanos…nós ficamos sabendo que bandos de malfeitores (subentende-se que sejam muçulmanos) inflamados pelo ódio atacam esses cristãos com palavrões e atos detestáveis…nós desaprovamos fortemente isso e nós proibimos o fomento e a execução de tais coisas”. Mas esse decreto de Saladino só valia onde ele podia controlar esses bandos (nas palavras de Saladino…) e não nas regiões onde a presença do governo era fraca.

O califa Kahim era um muçulmano mais extremista. Ele impôs que cristãos tinham que carregar no pescoço uma cruz de madeira de tamanho grande, segundo Jenkins.

Ainda segundo Jenkins, um xeque muçulmano nos anos 800DC listou em detalhes as humilhações que deveriam ser impostas sobre os não muçulmanos:

Eles não podem se vestir com roupas caras que foram feitas em cortes que são proibidos para eles, para que não ofendam as sensibilidades dos muçulmanos pobres…eles não podem usar as mesmas montarias que os muçulmanos. Eles não podem usar selas nem estribos para que possam ser diferenciados dos muçulmanos. Eles não podem em hipótese alguma andar em cavalos por causa do nobre caráter desse animal (o cavalo não era digno de transportar um não muçulmano, ou seja, um cavalo valia mais que um não muçulmano)…eles são proibidos de imitar os modos dos muçulmanos…eles devem andar sempre em fila única e em passagens estreitas eles devem sempre recuar mesmo em trechos lotados (de gente, para dar passagem aos muçulmanos)…É obrigatório que nós (muçulmanos) não façamos nenhuma mostra de consideração para com eles; nunca devemos dar um lugar de honra numa reunião quando um muçulmano estiver presente. Isso  serve para humilhá-los e honrar os verdadeiros crentes (os muçulmanos)…Não é mais permitido que eles tenham casas de mesmo nível que as casas dos seus vizinhos muçulmanos e muito menos construir casas mais altas que os muçulmanos (à sua volta).”

Para quem pensa que essa lista de humilhações e intolerância contra não muçulmanos mudou, pedimos que leiam o que dizem outros líderes muçulmano em seus sermões nas mesquistas nos dias de hoje.

A fonte é o prestigiado Middle East Media Research Institute (MEMRI – Instituto de Pesquisa da Mídia do Oriente Médio). No seu quadro de conselheiros, o MEMRI conta ou contou com pessoas de calibre como Bill Clinton, Barack Obama, Elie Wiesel – prêmio Nobel da Paz, Jose Maria Aznar: ex-primeiro ministro da Espanha, Josef Joffe: redator-chefe da revista alemã Die Zeit, professor Ikba al-Gharbi: professor de psicologia na Universidade de Teologia (muçulmana) de Túnis (Algéria), Lafif Lakhdar: intelectual algeriano e muitos outros profissionais de grande calibre.

O MEMRI atua como conselheiro para importantes órgãos executivos como o Parlamento Europeu, a Comissão Executiva Europeia, o parlamento do Reino Unido, a OCDE, o ministério das relações exteriores da Alemanha e Suécia, o minstério do Interior da Rússia… a lista é imensa e qualificada.

O MEMRI traduz documentos, livros e informações dos idiomas orientais para os ocidentais. Traduz também os sermões de xeques muçulmanos em países árabes e na mesquita de Meca, Medina e outros lugares dos mais sagrados para os praticantes da fé maometana:

Sermão do xeque Abd Al-Muhsin Al-Qadhi na mesquita Al-Salaam (Al-Unayzah) no dia 13 de setembro de 1997 segundo o MEMRI:

“…é possível ver muitos muçulmanos…que só sabem sobre o cristianismo aquilo que os cristãos falam sobre amor, tolerância, ajuda aos necessitados e outros slogans distorcidos…e depois de tudo isso ainda achamos pessoas que tentam aproximar a nossa  religião e a deles, como se as diferenças (entre nós) fossem minúsculas e pudessem ser eliminadas mediante todas essas conferências (inter-religiosas), cujo objetivo é político…”

Sermão do xeque Abd Al-Aziz Qari na prestigiada e sagrada mesquita Qaaba em Medina:

“Dois grupos – os judeus e os cristãos – …continuarão a existir até que Alá permita sua queda e aniquilação no final dos dias…até esse dia, o conflito entre nós os muçulmanos e os judeus e cristãos continuará, e oscilará mais forte ou fraco, um dia será nossa vitória, outro dia vitória deles…”

Sermão do xeque Adnan Ahmad Siyami na mesquita importantíssima mesquita de Meca.

“…não existe outro caminho para o Paraíso e salvação do Inferno do que andar no caminho de nosso profeta Maomé e juntar-se ao islã. Qualquer outro caminho leva ao Inferno…tendo em vista isso, meus irmãos crentes, como pode ser afirmado que o judaísmo e a cristandade e o islã são todos caminhos para Deus?!…”

Sermão do xeque Aytim contra a harmonia inter-religiosa:

“…o que surpreende é que alguns ignorantes e traidores entre nós muçulmanos dizem: os judeus e os cristãos são nossos irmãos… como pode qualquer um que acredite no Corão dizer (isso)…e hoje vemos que eles mentem sobre segurança e paz – um conselho de segurança aqui, um emissário pela paz ali, um plano de segurança acolá, uma oração pela paz ali. Por Alá, quem disse a vocês que animais selvagens podem ser tornar humanos? Podem animais selvagens parir qualquer outra coisa do que animais selvagens?”

Vamos terminando por aqui, mas tem muito mais no site do MEMRI (link no final deste artigo). Finalizando com um sermão do xeque Al-Rahman na mesquita de Meca:

“Se os infiéis (não muçulmanos) vivem entre os muçulmanos, de acordo com as condições estabelecidas pelo profeta (Maomé), não há nada de errado desde que eles paguem a Jizya (imposto sobre os não muçulmanos) para o governo islâmico. Outras condições são…eles não podem renovar (reformar) uma igreja ou monastério, não podem reconstruir os que foram destruídos, devem alimentar por três dias qualquer muçulmano que passe por suas casas…que eles devem se levantar quando um muçulmano desejar sentar, que eles não imitem os muçulmanos no vestir e falar, nem andem a cavalo, nem tenham espadas e nem se armem com qualquer tipo de arma; que eles não vendam vinho, não mostrem a cruz (cristã), não toquem sinos de igreja, não levantem suas vozes durante suas orações, que eles não usem barba para que sejam facilmente identificáveis, não incitem ninguém contra os muçulmanos e não levantem a mão contra um muçulmano…caso eles violem essas condições, eles não terão proteção”

Notem como esse sermão feito há poucos anos atrás em 2004 é quase que exatamente igual à lista de humilhantes proibições feita pelo outro xeque muçulmano no ano 800DC, ou seja 1.210 anos atrás.

Passou-se mais de um milênio, parte do mundo evoluiu para modalidades de governo democráticos, pluralistas, tolerantes às outras religiões. Mas os principais líderes muçulmanos continuam propagando os mesmos preconceitos de mil e trezentos anos atrás. E aqueles muçulmanos moderados que felizmente propõem e aceitam um diálogo com os cristãos e outras religiões, são chamados de “ignorantes e traidores” por um de seus principais líderes.

Ressaltamos mais uma vez: não se tratam de sermões de xeques de segunda categoria ou baixo clero mas de importantes líderes religiosos muçulmanos nos locais mais sagrados do islã como Meca e Medina. É como se fosse um sermão do papa na basílica de São Pedro, incitando a intolerância, o ódio entre cristãos e muçulmanos e chamando de traidores e ignorantes aqueles cristãos que pregam o diálogo entre as religiões. É verdadeiramente chocante.

Felizmente hoje temos amplos meios de informação. Mas nos anos seguintes à ocupação árabe de países importantes e ricos em cultura como Egito, Síria, Iraque, os cristãos não sabiam disso. E muitos acolheram os árabes e sua nova fé, por que no início os conquistadores eram até mais tolerantes que os antigos senhores da região: os cristãos do Império Bizantino. Quando descobriram o erro, era tarde demais.

Mas e quando tudo falha? Quando o diálogo não converte. Quando o proveito financeiro não converte (muçulmano não paga o imposto Jizya). Quando as humilhações não convertem. Quando todas as 4 Ferramentas não impõem a fé muçulmana numa região ou país, quando a fé cristã resiste apesar da discriminação, destruição de milhares de igrejas e humilhação pessoal…como fazer?

A quinta ferramenta

Os massacres e o genocídio. Aliás a palavra genocídio teve sua origem ligada  a mais um dos milhares de massacres dos muçulmanos contra os cristãos.  Essa quinta ferramenta começou a ser utilizada com massacres violentos de toda a hierarquia cristã entre nos anos 1.300. Duraram aproximadamente 100 anos.

Essa é a cronologia da invasão árabe muçulmana: 100 anos para conquistar o que são hoje países muçulmanos. Mais 100 anos para massacrar o que ainda era uma importante população e estrutura cristã nesses países.

Novos grandes massacres entre 1870 e 1933 e que segundo Jenkins eliminaram a presença cristã que em alguns países chegava até a 11% da população. Hoje não passam de 2% ou menos. Continuam esporadicamente até hoje como noticiado na BBC de Londres a perseguição e terrorismo contra os cristãos no Iraque, dos quais 60% tiveram que fugir do país depois das Guerras do Iraque nos anos 1990 e 2000.

Interessante a nota de Jenkins: uma das causas do início da violência muçulmana contra os cristãos foi a constatação que mesmo depois de 400 anos de domínio muçulmano, os cristãos oprimidos continuavam gloriosamente evangelizando e obtendo muitas conversões de muçulmanos. Isso causava reclamações dos religiosos muçulmanos, a maioria dos quais eram oriundos de antigas famílias cristãs. Nos anos 800DC o ativista muçulmano al-Jahiz reclamou:

“Os cristãos descobrem as contradições em nossas tradições (muçulmanas)…e os versículos ambíguos em nossas escrituras (o Alcorão). Então eles escolhem os muçulmanos de pouca fé entre nós e questionam a gente do povo sobre essas ambiguidades…causando confusão na mente das pessoas simples”.

Essa “confusão” era dar ao povo o direito de questionar as falhas da fé muçulmana, assim como todos nós temos o direito de questionar o mesmo da religião cristã. Isso era muito perigoso para a supremacia do islã que não aceita a contestação de seus princípios, como se nota no noticiário dos jornais quando alguém faz algum comentário ou ação sobre o profeta Maomé.

Mesmo com a Quinta Ferramenta da violência, as conversões para o islã foram lentas e aos trancos. A fé em Cristo era fortíssima e resistiu a tudo durante um milênio. Mil anos de perseguição, humilhação, você pode imaginar isso? Se o que aconteceu há um ano atrás nem lembramos mais…mas a fé cristã foi dominante durante séculos de ocupação árabe muçulmana, segundo Jenkins.

Jenkins prova que as estatísticas de rápida conversão ao islã, calculadas pelo historiador Richard Bulliet estão erradas. Bulliet propõe que entre a conquista muçulmana em 637DC e o ano de 1100DC quase 100% da população tinha sido convertida ao maometanismo. Jenkins prova que no ano de 1.300 DC ainda existiam 40% de cristãos na população controlada pelo califa muçulmano. Eram ainda dezenas de milhões de cristãos, vivendo sob perseguição, humilhações e destruição de seus bens e da Igreja.

As conversões não ocorreram de modo contínuo, mas em saltos principalmente durante épocas de violência e troca de dinastias muçulmanas quando o vencedor queria justificar sua fé no deus Alá mediante a conversão forçada de seus súditos cristãos.

O esplendor da Igreja cristã oriental

Hoje achamos as igrejas cristãs orientais algo como muito exóticas e sem expressão. Mas logo antes da conquista muçulmana, essas igrejas (Nestoriana, Jacobita e Síria) eram vastamente mais importantes que a igreja controlada por Roma.

Os cristãos eram maioria ou evangelizavam numa vasta região entre a Palestina e Samarcanda (Ásia Central) e mesmo na China, e também na região que abrange Alexandria (Egito) até o deserto de Ogaden (África Ocidental).

A riqueza espiritual das Igrejas cristãs orientais era imensa e sua contribuição para a filosofia e arte cristãs também. Por exemplo: o famoso canto Gregoriano nada mais é do que baseado em tradições musicais da Síria, trazidas para Roma pelo papa Sergius, ele mesmo nascido naquela região.

Entre os anos de 640 e 740 seis papas eram originários da Síria, mostrando a força religiosa e política daquela região cristã. Para fortalecer e expandir o cristianismo na Inglaterra, a Igreja romana enviou Teodoro de Tarso para ser o primeiro Arcebispo de Canterbury. Teodoro era de Tarso, na Cilícia e apoiado pelo abade cristão norte africano Adriano.

Abundância de Riqueza Cultural e Espíritual

O famoso filósofo e religioso cristão João de Damasco era da Igreja Siria e seu nome original era Mansur. Essa forte irradiação cristã da igreja oriental durou mil anos. No ano 1000 o Império Bizantino tinha 51 metropolitanos (mais ou menos equivalente ao cargo de arcebispo) que supervisionavam 515 bispos. Desses, 31 metropolitanos e 373 bispos estavam trabalhando por Cristo na Ásia Menor (Oriente Médio, Síria, Iraque, Irã, Arábia…).

E eles tinham suas sedes em cidades famosas ligadas às origens do cristianismo. A sede metropolitana (arcebispo) de Éfeso tinha 34 bispos, Mira tinha 33, Laodicéia e Selêucia 22 bispos cada, Sardis e Antióquia tinham 21 bispos cada. Na mesma época a Inglaterra tinha apenas 1 (um) bispo.

Tantos bispos geriam um número imenso de padres e líderes cristãos que conduziam dezenas de milhões de fiéis a Jesus. Não era de se espantar que os líderes da igreja oriental cristã chamassem o idioma latim de língua insignificante e obscura. O siríaco era o idioma do esplendor da fé cristã e que era usado como língua litúrgica.

Entre as duas antigas barragens do rio Nilo no Egito, segundo um cronista da época, existiam 329 mosteiros e milhares de padres que acompanhavam seu rebanho cristão na fé em Jesus. Em 100 anos de massacres muçulmanos durante os anos 1300, restaram…2 (dois) monges vivos num monastério caindo aos pedaços, segundo cita Jenkins.

As últimas etapas do genocídio contra cristãos continuam hoje

Estamos no ano de 2007. O jovem padre cristão católico da Igreja oriental Caldéia no Iraque Ragheed Ganni, de 34 anos, descreve.

“Os jovens organizaram a vigilância depois dos atentados terroristas (muçulmanos) contra a paróquia, os sequestros, as ameaças aos religiosos. Os padres celbram o culto no meio de ruinas causadas pelas bombas dos atentados. As mães se preocupam pois suas crianças correm risco de vida ao comparecer com entusiasmo ao catecismo. Os velhos só podem deixar nas mãos de Deus o destino de suas famílias que fogem da perseguição muçulmana, eles sozinhos ficam neste país onde eles têm suas raízes e construíram seus lares, recusando-se a fugir. O exílio para eles é impensável”

“A cada dia nos esperamos pelo ataque decisivo, mas nós não pararemos de celebrar o culto. Nós faremos o culto no porão, onde é mais seguro.”

Tempos depois, continua.

“Nós estamos no limite do colapso”

No dia de domingo da Trindade no ano de 2007, o padre cristão Ragheed Ganni e três diáconos foram sequestrados e mortos. De modo respeitoso e humanitário, seus sequestradose muçulmanos mutilaram seus corpos e os encheram com explosivos para dificultar o enterro. Eram cristãos, ou “animais selvagens” como os chama o xeque muçulmano Aytim (acima) em toda sua compaixão e misericórdia ensinada por Alá.

Em sua homenagem, a cerca de 44 quilômetros de onde o jovem evangelizador por Cristo morreu, os católicos estabeleceram o Centro Médico Padre Ragheed Ganni, onde voluntários trabalhavam distribuindo medicamentos gratuitos para os cristãos e muçulmanos.

A Dra. Ranna Enwya, que trabalha na clínica, era muito amiga do Padre Ganni. Ela conta que o sacerdote sempre foi consciente de que poderia perder a vida a qualquer momento, e ainda assim estava sempre trabalhando, “sempre estava alegre”. “Nos ensinou como ser felizes”, afirmou.

A doutora recorda que o sacerdote rezava a Deus: “mesmo se eu perder minha vida, tudo bem, porque será Contigo e para Ti“.

E concluía: “ensinou-me que só se vive uma vez. Assim, faço cada momento da minha vida ser útil aos demais. E se é útil aos demais, me faz feliz“.

Muitos de nós certamente não seríamos dignos de desatar as sandálias do Padre Ganni.

Nos últimos anos, a comunidade cristã restante no Iraque – outrora um dos mais importantes centros cristãos do mundo – foi reduzida de 1,5 milhão de fiéis para apenas 350 mil vivendo no meio de 25 milhões de muçulmanos, sofrendo intimidações, ameaças, guerra, atentados e imigração forçada.

Hoje as Igrejas Orientais, com 2.000 anos de brilhante história evangelizadoras da palavra de Cristo, praticamente desapareceram exceto no Egito (Coptas). Esse é o legado da islamização e da conquista maometana nas vastas e culturalmente ricas regiões cristãs do norte da África, Oriente Médio e Ásia Menor.

Jihad cumprida!

Missão cumprida! Ou melhor: jihad cumprida! Não. A jihad só estará cumprida quando todo o mundo se submeter ao islã. É o que está escrito no Alcorão.

Os teólogos muçulmanos dividem o mundo em duas áreas. O Dar-al-Islam, que significa Território do Islã onde a religião muçulmana foi implantada e é majoritária ou única e onde é implantada a lei Sharia. O outro território é chamado de Dar-al-Harb.

Dar-al-Harb significa “Território da Guerra”. Ou seja, os territórios onde muçulmanos devem conquistar para a fé maometana através da jihad, seja a jihad menor (guerras e violência) ou a jihad maior (conversão).

Na Wikipedia existe uma definição modificada do que é a “jihad maior” e a “jihad menor”. Afirma-se que a jihad maior é a “luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma. A jihad menor seria o “esforço” que os muçulmanos fazem para levar a mensagem do islã aos que não a conhecem.

Já o historiador Bernard Lewis informa que “a grande maioria dos teólogos, juristas e tradicionalistas (i.e. especialistas nos hadiths)…entendem a obrigação da jihad no seu sentido militar (guerra)” Além disso, Lewis afirma que a maior parte da história do Islã, desde a vida do profeta Maomé em diante, a palavra jihad era usada primariamente no sentido militar.

Mesmo com o trabalho zeloso de alguns para disfarçar a ideologia expansionista, basta ver que os próprios muçulmanos radicais que perpetram crimes de terrorismo e outros contra vítimas inocentes se dizem jihadistas, ou mujahidin. Mujahidin são os combatentes religiosos dispostos ao sacrifício da própria vida, em nome de Deus e segundo o Alcorão será recompensado com o paraíso. Parte dos grupos terroristas muçulmanos tem inclusive em seus nomes a palavra jihad e certamente eles não a consideram um “esforço” para propagar a religião muçulmana mas sim impô-la pela violência, terror e força.

E para aqueles que afirmam que a jihad pacífica mas vem sendo “utilizada de modo oportunístico por pequenos grupos de extremistas muçulmanos”, como explicar que líderes importantes da fé muçulmana que conseguem espaço nas prestigiosas e exclusivas mesquitas de Meca e Medina, pregam a violência, o ódio, o desprezo e a conquista contra os de outras religiões conforme mencionado no site do MEMRI.

Jenkins não pode ser acusado de islamófobo. Seu currículo altamente respeitado e impecável de pesquisador e professor de religião é a garantia de um estudo imparcial e esclarecedor sobre as etapas da islamização na história do mundo.

A palavra final de Jenkins:

“O declínio da cristandade no oriente próximo ocorreu em duas fases diferentes, duas “quedas” distintas. Na primeira, no que os europeus chamam de Idade Média  (de 476DC até a queda da capital imperial cristã Constantinopla em 1453DC), os cristãos perderam seu status de maioria dentro do que se tornariam as nações de maioria muçulmana. Grupos diferentes sofreram distintamente – os cristãos assírios sofreram o pior de tudo, os cristãos coptas (Egito) sofreram menos. Mas uma vez reduzidas a minorias, essas comunidades cristãs se mostraram muito duráveis, sem que houvesse nenhum motivo para pensar que pudessem durar indefinidamente (até os tempos de hoje): vejam a experiência cristã copta no Egito.

Na segunda fase, contudo, que ocorreu há pouco mais de apenas 100 anos atrás (início dos anos 1900), os cristãos cessaram de existir de uma vez – e estão (hoje, agora diante de nós cristãos passivos) cessando de existir – como comunidades organizadas.

Nós podemos argumentar sobre as causas dessa mudança, se podem ser legitimamente descritas como religiosas em vez de políticas, mas o resultado foi a criação de um mundo muçulmano que está ficando tão livre de cristãos como grandes partes da Europa estariam livres de judeus depois da Segunda Guerra Mundial.

Em ambos os casos, o maior mecanismo de mudança foi o mesmo. Mesmo levando em consideração todas as rezões que possamos sugerir para esse declínio de longo prazo (do cristianismo), mesmo com todas as tentações de pensar diferente, o maior e único fator do declínio cristão (no Oriente) foi a violência organizada,seja na forma de massacres, expulsões ou imigração forçada”

Pavor de Holocausto

A sra. Ayaan Hirsi Ali, imigrante somaliana que depois trabalhou no parlamento da Holanda, autora do livro “Infidel” (Infiel, uma autobiografia) é da seguinte opinião segundo artigo publicado no jornal Los Angeles Times no dia 16 de dezembro de 2006:

…até os 24 anos de idade eu não sabia o que era o Holocausto (judeu)…sendo criança que cresceu na Arábia Saudita, eu lembrava meus professores, minha mãe e meus vizinhos nos dizendo quase todos os dias que os judeus eram maus, eram inimigos jurados dos muçulmanos e que seu único objetivo era destruir o Islã. Nós nunca fomos informados sobre o Holocausto (judeu). Mais tarde, sendo adolescente no Quênia, quando a ajuda humanitária saudita e de outros países do golfo pérsico nos alcançava, eu lembrava que a construção de mesquitas e doações para hospitais e aos pobres vinha junto com a maldição aos judeus. Se dizia que os judeus eram responsáveis pela morte de bebês e por epidemias como a AIDS, e eles eram a causa das guerras. Eles eram gananciosos e fariam qualquer coisa  para matar muçulmanos. Se nós quiséssemos ter estabilidade e paz, e se nós não quiséssemos ser destruídos, nós deveríamos destruir os judeus. Para aqueles entre nós que não estavam numa posição de pegar armas contra eles (os judeus), bastava unir nossas mãos, levantar nossos olhos aos céus e orar para que Alá os destruísse…líderes dos países ocidentais hoje dizem que ficam chocados pela conferência promovida pelo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad esta semana negando o Holocausto, esses líderes precisam acordar para a realidade. Para a maioria dos muçulmanos no mundo, o Holocausto não é um fato histórico importante que é negado. Nós simplesmente não sabemos que ele aconteceu por que nós nunca fomos informados sobre esse fato…o que é impressionante sobre a conferência de Ahmadinejad é a cumplicidade (silenciosa) da maioria dos muçulmanos. Eu não posso deixar de imaginar: Porque não foram feitas outras conferências em Riad, Cairo, Lahore, Cartum ou Jacarta condenando Ahmadinejad? Por que os 57 países membros da Organização da Conferência Islâmica estão calados sobre esta negação do Holocausto?”

Talvez por isso alguns radicais muçulmanos inclusive de altos cargos governamentais sempre que podem neguem a existência do Holocausto judeu nos anos 1940. Por que talvez estejam preocupados em serem vinculados a outro Holocausto. O Holocausto do extermínio cristão promovido entre os anos 637DC e até os dias de hoje.

Certamente os radicais ao longo da história humana promovedores desse genocídio organizado contra os cristãos, talvez o mais longo da história humana, já estão respondendo pereante a história (a verdade sempre vem à tona…) e responderão perante o julgamento de Deus.

Conclusões de Jenkins

Jenkins tira várias conclusões no seu livro. A principal delas é a importância da evangelização e do trabalho missionário. Por exemplo: na época histórica quando o maior império cristão do mundo, o Bizantino, caía sob domínio muçulmano (ano de 1453) começava a expansão do cristianismo para outros países na América e África. A Europa era o baluarte do cristianismo mundial, em número de praticantes. A Ásia era ainda a região cristão mais importante do mundo mas começava seu declínio forçado para a situação que vemos hoje, conforme mostrado acima.

Como resultado, hoje o ponto de gravidade do cristianismo deslocou-se para as Américas e o sul do globo (África). A Europa passa por uma crise de fraqueza espiritual cristã e precisa passar por um trabalho missionário fortíssimo, tão forte como o que está sendo desenvolvido na África. A restauração da força da fé cristã na Europa é tão importante como o desenvolvimento dela na África.

Um exemplo oposto é o que aconteceu com a igreja Ortodoxa na Rússia: seus esforços de evangelização não a levaram a outras regiões geográficas. Quando a partir de 1917 o regime comunista iniciou o massacre e perseguição dos cristãos ortodoxos, eles não tinham presença em outras regiões geográficas que pudesse compensar o seu declínio na Rússia e outros países comunistas. O mesmo aconteceu com as igrejas orientais: seus esforços de evangelização na China foram mal sucedidos e na sua região de origem foram destruídos pelo crescimento muçulmano. A solução: evangelizar, aumentar o trabalho missionário, diversificar a atuação, segundo Jenkins.

Pedimos suas orações para:

Nossos irmãos cristãos das igrejas orientais: sofrendo durante 1.300 anos sob a opressão muçulmana e que são verdadeiros mártires em vida e morte pela causa da fé cristã. Fiéis a Cristo enquanto vivem e certamente ao lado de Deus depois de suas mortes.

Leituras recomendadas
The Lost History of Christianty, por Philip Jenkins
Cristãos Iraquianos Pedem Investigação sobre Assassinatos e Intimidação
Cristãos iraquianos: uma longa história mas um futuro precário
Middle East Media Research Institute
Grande Jihad e Pequena Jihad: a definição errada e a certa
O conceito de Dar-al-Islam e Dar-al-Habr
Bernard Lewis, The Political Language of Islam (Chicago: University of Chicago Press, 1988)
Guerras Arabo-Bizantinas
As Cruzadas: resposta contra agressões muçulmanas
Dhimmi – Você poderá ser um: o que é ser dhimmi sob o governo muçulmano
O que é ser Dhimmi: cristão proibido de ser enterrado em cemitério público
Reflexão para Pastores: O Sacrifício de Messias – fato real, análise sobre a diferença entre o martírio muçulmano e o martírio cristão
A implantação da lei muçulmana Sharia na NigériaSomáliaQuênia PaquistãoInglaterra
Historiador brasileiro comenta sobre o avanço da lei muçulmana Sharia no mundo
Correio Braziliense: Os Tentáculos do Terror, menciona a implantação da lei Sharia
Comércio árabe de esclavos
Y.Hakan Erdem Slavery in the Ottoman Empire and its Demise 1800-1909
Porque negar o Holocausto?

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